Em qualquer empresa, seja de pequeno ou grande porte, a segurança patrimonial é uma das preocupações mais relevantes. Dessa forma, um controle de acesso falho pode causar, além de prejuízos financeiros, um clima de insegurança para os funcionários da organização.

Em seu dia a dia, as pessoas já temem a violência e a falta de proteção ao saírem às ruas. Uma pesquisa, realizada antes das Olimpíadas no Brasil, apontou que a sensação de insegurança preocupava 77% dos entrevistados.

Desses, cerca de 57% apontaram a violência urbana como um dos principais problemas enfrentados na atualidade.

Também por esse motivo as empresas têm investido, cada vez mais, em segurança e utilizado a tecnologia para reforçar os seus controles de acesso.

Entretanto, para que o controle de acesso seja efetivo, é preciso que as empresas superem alguns desafios internos que, muitas vezes, estão ligados à questões culturais das pessoas que trabalham no local.

Principais desafios das empresas ao implementarem o controle de acesso

O controle de acesso é uma das prioridades em segurança para as empresas. Afinal, é muito importante conhecer cada uma das pessoas que fazem parte da organização, entendendo qual é o papel delas na empresa e as suas rotinas de trabalho.

Esse controle é indispensável para a equipe de segurança patrimonial, visto que, ao saber quem são os empregados, em quais dias da semana eles trabalham e também quando eles chegam e saem, fica mais fácil identificar uma pessoa desconhecida ou suspeita.

Para ajudar nesse controle, as empresas contam com os circuitos de câmeras, alarmes e os controladores de acesso, além de uma equipe treinada de seguranças.

Mas, para que tudo isso surta efeito, é preciso que as empresas estejam atentas a alguns pontos críticos, que são o controle de acesso de portarias e recepções, o controle de acesso a departamentos e também o controle de acesso de veículos.

Controle de acesso de portarias e recepções

As portarias e recepções são as portas de entrada principais de uma empresa. Para garantir a segurança interna, é preciso que a equipe de segurança libere a passagem apenas das pessoas que foram identificadas previamente.

Essa identificação deve ser registrada em um sistema, contendo basicamente as seguintes informações:

  • quem é o visitante: a equipe de segurança precisa cadastrar o nome e o número de um documento do visitante;
  • com quem ele veio se encontrar: identificar quem é o contato do visitante na empresa;
  • qual setor ou departamento ele irá visitar;
  • o visitante está portando qualquer objeto que possa se transformar em uma arma?: nesse caso, um detector de metais pode ser útil para identificar possíveis ameaças;
  • o visitante está portando aparelhos eletrônicos como smartphones, notebooks, câmeras digitais e pen drives?: provavelmente sim e, por isso, o visitante deve apresentar os seus equipamentos na portaria e assinar um termo de responsabilidade. Nesse termo, o visitante concorda que não está autorizado a fazer fotos ou copiar qualquer informação interna, seja ela sigilosa ou não.

Executar todos esses procedimentos pode levar um tempo considerável, mas eles são muito importantes para manter a segurança interna em uma empresa.

Justamente por demandarem mais atenção, algumas empresas deixam de realizar esse roteiro e, assim, acabam permitindo que algumas ameaças consigam driblar o controle de acesso nas portarias ou recepções.

Se a empresa contar com uma estrutura mais avançada de controle de acesso, é possível liberar a entrada do visitante apenas ao seu local de destino.

Assim, a equipe de segurança interna pode fazer o acompanhamento por meio do circuito de câmeras, enquanto um crachá magnético dará acesso apenas ao local autorizado.

Controle de acesso para departamentos

Assim como na situação anterior, em que um visitante tem acesso apenas ao local que veio conhecer na empresa, a segurança patrimonial pode autorizar a entrada em alguns recintos apenas para as pessoas que trabalham nesses locais.

Isso pode ser feito por meio do cartão magnético (crachá) do empregado, que apenas estará autorizado a destravar as catracas (ou portas automáticas) mapeadas pela equipe da segurança patrimonial.

Também podem ser usadas as catracas de controle biométrico, que vão liberar a entrada apenas dos empregados autorizados, mediante o reconhecimento das digitais ou mesmo da íris.

Por que esse tipo de controle muitas vezes é falho? Restringir a entrada de empregados a determinadas áreas pode gerar um clima ruim internamente, ou mesmo gerar desmotivação entre as pessoas.

Entretanto, a empresa precisa esclarecer que essas são medidas de segurança, que visam manter o bem-estar de todos. Trata-se de uma questão cultural, pois, em pouco tempo, todos estarão acostumados com os limites de cada um dentro da empresa.

Controle de acesso de veículos

O controle de acesso de veículos também exige um cuidado especial, uma vez que um automóvel pode transportar elementos que estejam ocultos para a segurança patrimonial e que ofereçam risco à proteção da empresa.

Para evitar esse tipo de problema, a segurança deve ser treinada para realizar os mesmos procedimentos de entrada com os visitantes e até mesmo os empregados.

Instalar uma cancela na entrada é bastante eficiente, visto que, para ter acesso, o motorista precisa se identificar, seja por meio do seu crachá ou se apresentando à segurança patrimonial para realizar o cadastro de visitante.

Por que o controle de acesso de veículos é um problema para as empresas? Porque, muitas vezes, não existe um controle mínimo de entrada e saída dos visitantes e empregados e, dessa forma, a empresa fica sujeita à diversos riscos.

Seguindo os procedimentos descritos, e associando o controle às soluções tecnológicas, os ganhos em segurança interna serão significativos em um curto espaço de tempo.

Como você viu, para que o controle de acesso nas empresas seja efetivo, é preciso que uma série de questões seja observada. Ter uma equipe de segurança empresarial bem treinada nem sempre é suficiente.

Para ser ainda mais forte, o controle de acesso deve contar com algumas soluções tecnológicas, como os circuitos de câmeras, as catracas e os alarmes.

Também é preciso desenvolver uma cultura de segurança internamente, para que os empregados e também os visitantes compreendam a importância de cada um dos procedimentos realizados no controle de acesso.

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